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A Prefeitura Municipal de Aparecida do Taboado lança neste mês de agosto a campanha ‘Agosto Lilás: Não se esconda. Não se cale. Não se Omita’, que tem como objetivo levar informações, socorro e atendimento às vítimas, além de ser um convite à reflexão e conscientização de toda a sociedade para o fim da violência contra a mulher.
 
Encabeçada pela Secretaria de Assistência Social através do CREAS, a campanha conta ainda com o apoio da ‘Comissão da Mulher’ (da 22ª Subseção da OAB de Aparecida do Taboado), do Ministério Público e das forças policiais.
 
Ao longo do mês, a Prefeitura vai intensificar ações de conscientização sobre os 6 principais tipos de violência contra a mulher, que são: violência física, psicológica, moral, sexual, virtual e patrimonial. Serão fixados cartazes da campanha em pontos estratégicos da cidade e utilizadas as redes sociais para difundir a informação.
 
Além disso, acontecerá no próximo dia 4 de agosto a ‘1ª Live - Roda de Conversas pelo fim da violência contra a mulher’ com a participação de representantes de vários seguimentos da sociedade civil organizada e um vídeo enviado pela delegada Dra. Jaqueline Camargo Machado de Queiroz Sielskis, Titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Rio Verde - DEAM/RV-GO. A transmissão ocorrerá na página oficial da Prefeitura no Facebook a partir das 9h.
 
Ao longo do mês, a Prefeitura ainda vai utilizar seus canais nas redes sociais para levar orientação e discutir temas importantes que precisam ser mais debatidos na sociedade a fim de diminuir a violência doméstica, principalmente contra as mulheres. Acompanhe e participe!
 
Violência contra a Mulher
 
Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2020 foram registradas 105.821 denúncias de violência contra a mulher nas plataformas do Ligue 180 e do Disque 100. Os números, por semestre, constam no painel de dados sobre Direitos Humanos.
 
Segundo o governo, de acordo com a Lei Maria da Penha, esse tipo de violência é caracterizado por ação ou omissão que causem morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico da mulher. Ainda estão na lista danos morais ou patrimoniais.
 
A pandemia contribuiu bastante para esse cenário desolador. De acordo com pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgada no último dia 7 de junho, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirmou ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid-19. Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano.
 
Canais de Denúncia
 
Para denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher, existem os canais: (67) 3565-5893 (CREAS), 99645-3436 (CREAS-Whatsapp); 3565-7232 (CRAS), 3565-1750 (Promotoria), 3565-1217 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 180 e 100 (Disk Denúncia). As denúncias podem ser anônimas.
 
O CREAS ainda está preparado para fornecer o suporte necessário às vítimas, com atendimento especializado e humanizado. Procure ajuda, denuncie.