“São quase 300 crianças aparecidenses que precisam receber as duas gotinhas”, diz secretária de Saúde
Apesar da Campanha Nacional da Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) ter sido encerrada no dia 30 de setembro, pelo Ministério da Saúde, Mato Grosso do Sul, entre outros estados, decidiram prorrogar a ação, já que somente 54,21% do público-alvo (crianças menores de cinco anos de idade) foram imunizados em todo o país.
A meta de imunização do Ministério da Saúde era de 95% — índice que não é alcançado desde 2016.
A doença foi considerada erradicada no Brasil em 1994, mas um caso suspeito em uma criança de três anos que não foi completamente vacinada está sendo investigado desde 05 de outubro no estado do Pará.
“A Poliomielite é uma doença contagiosa causada por vírus que pode infectar crianças. Nos casos graves, pode levar à paralisia nas pernas. E como não atingimos a meta, o Ministério da Saúde prorrogou a campanha até 31 de outubro. A vacinação da ‘gotinha’ continua nas seis unidades de estratégia de saúde da família – (ESFs)”, ressaltou a secretária de Saúde, Daiane Pupin.
Os pais ou responsáveis poderão levar as crianças de seis meses a cinco anos não completos nas ESFs Central, Vila Barbosa, Jardim das Flores, Jardim do Lago, Vila São Jerônimo e Vila Pereira, onde os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h30. É necessária a apresentação do cartão de vacina da criança e do cartão do SUS.
Ministério da Saúde explica sobre a vacina
Existem duas vacinas disponíveis na rotina dos serviços de saúde: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal preconizado é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Mesmo com o fim das campanhas, as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação devem seguir disponíveis para a população brasileira durante todo o ano.
Autor: Camila Helem de Jesus - Diretoria de Comunicação
